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Probióticos e óleo de peixe na gravidez: por que apostar neles

4 Minutos de Leitura

Há muito tempo se sabe que gravidez está longe de ser doença, mas alguns cuidados com a alimentação são essenciais para melhorar ainda mais estes meses tão especiais. Alguns produtos, como os probióticos e o óleo de peixe, em especial, podem trazer vários benefícios às gestantes.

Veja quais são eles e como a suplementação deve ser feita para evitar qualquer problema.

Probióticos oferecem mais proteção ao organismo durante a gravidez

A maioria dos probióticos é composta por lactobacilos e bifidobactérias, microrganismos vivos altamente benéficos. Para se ter uma ideia, quando chegam ao intestino grosso, esses probióticos conseguem reduzir a multiplicação de vários tipos de bactérias patogênicas.

Como resultado, acabam também atenuando a produção de toxinas – e protegendo o organismo contra diversas patologias, o que é fundamental para as gestantes.

Mas os benefícios dos probióticos na gravidez não param por aí. Eles também estimulam a maturação das células do sistema imune, tornando-as ainda mais protegidas contra doenças.

Por outro lado, melhoram a absorção de nutrientes, fazendo com que cheguem mais facilmente à corrente sanguínea e, consequentemente, ao feto.

Os probióticos agem também na regulação do colesterol – que já deve ser mantido sob controle através de uma alimentação balanceada – e equilibram o intestino.

Probióticos têm efeitos positivos também para o bebê

Mas o melhor é que vários desses benefícios podem ser repassados ao feto. No último trimestre de gravidez, por exemplo, a mãe já faz uma espécie de prévia de transmissão das bactérias saudáveis dos probióticos pelo cordão umbilical.

No entanto, é no parto normal que essa transmissão é mais acentuada, porque o bebê acaba ingerindo bactérias boas presentes na flora vaginal da mãe.

São justamente essas bactérias saudáveis que acabam de instalando no intestino da criança e ajudando a formar suas própria flora intestinal que o protegerá de várias patologias. Como na cesariana o bebê não passa pelo canal vaginal, isso não acontece.

No entanto, há outros meios de transmitir as bactérias protetoras dos probióticos ao filhote, como pelo leite materno. Elas acabam se instalando e crescendo no intestino do bebê e ajudando na formação de uma flora intestinal saudável.

De qualquer forma, como cada pessoa tem seu próprio nível de tolerância, a ingestão de probióticos na gravidez deve ser feita apenas sob a orientação de um especialista. Apenas o nutricionista ou médico deve indicar a dose e o tempo adequados da suplementação.

Óleo de peixe pode reduzir risco de doenças nos bebês

Os óleos de peixe, conhecidos como suplementos de ômega 3, podem trazer vários benefícios ao bebê quando ingeridos durante a gestação. Ele colaboram, por exemplo, para o desenvolvimento do cérebro e dos olhos da criança, além de ajudarem o organismo a combater doenças cardíacas a longo prazo.

Pesquisas já demonstraram, também, que mulheres que comem peixe pelo menos uma vez por semana, são menos sujeitas a ter bebês prematuros ou com baixo peso e a sofrerem pré-eclâmpsia.

No entanto, um amplo estudo do British Investigators vai ainda mais além. Ele mostra que o óleo de peixe, esse extraído do corpo do animal e que é rico em ômega 3, pode evitar alergias alimentares, eczemas e ainda algumas doenças auto-imunes, como a diabetes tipo 1, nos bebês.

Estudo mostra redução do risco de alergia alimentar

A pesquisa, que na verdade é uma revisão de mais de 400 estudos anteriores envolvendo 1,5 milhão de pessoas, está sendo considerado o mais amplo já feito até hoje sobre a dieta alimentar de gestantes.

O mesmo estudo mostra também que, ao que tudo indica, os probióticos podem reduzir os riscos de alergia à lactose.

Por outro lado, o estudo mostra que nas gestantes que tomaram uma cápsula por dia de suplemento de óleo de peixe, da vigésima semana de gravidez até os 3 ou 4 primeiros meses de amamentação, as crianças apresentaram redução de 30% do risco de alergia ao ovo.

Este tipo de alergia é considerado bastante comum na primeira infância, mas na maioria das vezes desaparece com o tempo.

Cuidados na administração

No entanto, é preciso atenção na hora de escolher o óleo de peixe. Ele só é seguro para gestantes de for extraído a partir do corpo do peixe. Os suplementos elaborados a partir do fígado, como o popular óleo de fígado de bacalhau, por exemplo, não devem ser ingeridos na gravidez.

Quando elaborado a partir do fígado, o óleo traz uma grande quantidade da forma retinoica da vitamina A. Essa substância pode causar alterações no desenvolvimento do feto.

Por isso, não compre qualquer suplemento de óleo de peixe. Converse com seu médico para ter certeza de estar comprando o produto certo e tomá-lo nas dose adequadas para o seu caso.

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Nutri Elaine

Elaine Henzel já atua na área da nutrição há mais de 14 anos. Começou sua carreira como técnica em Nutrição e Dietética, onde atuou na área na suplementação esportiva. Se formou em Nutrição em 2014 e logo buscou a sua especialização em Nutrição Clínica Funcional. É também Coach de Mindfulness e Mindful Eating. É pós graduanda em Nutrição comportamental e Psiquiatria Nutricional. Elaine trabalha muito com a área da saúde mental e neurociência.Como sempre foi apaixonada pela área da suplementação, pois acredita no grande potencial que um bom suplemento têm em melhorar a saúde e performance das pessoas, foi que ela chegou até a True Source. Para ela, trabalhar com a True Source é trabalhar com seu propósito de vida: o cuidar e tratar pessoas!

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