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intestino desenhado com pequenos microbiotas feitos em brinquedos e um pequeno pote azul com remédios ao lado em cima de uma mesa azul claro

Como a microbiota intestinal afeta sua saúde

6 Minutos de Leitura

Você já ouviu falar sobre microbiota intestinal? Ela é composta por microrganismos que estão presentes no intestino dos seres humanos e auxiliam seu funcionamento. Quer saber qual é a sua importância, como saber se ela está boa e fatores que afetam seu desempenho? Então, continue lendo este conteúdo que preparamos para você!

O que é microbiota intestinal?

A microbiota intestinal, antes chamada de flora intestinal, é um conjunto de microrganismos, como bactérias, fungos, protozoários e vírus, que estão presentes no intestino. Quando a microbiota está equilibrada, os microrganismos colaboram para o processo de digestão e síntese de vitaminas dos alimentos sem causar danos aos seres humanos. Eles também contribuem para a manutenção da imunidade e produzem substâncias como serotonina e dopamina.

microbiotas intestinal feitos em bexigas compridas azul em cima de uma mesa rosa claro

Qual a importância da microbiota intestinal para o organismo?

Ela é extremamente importante para o bom funcionamento do organismo. Veja a seguir mais sobre sua atuação no corpo, em áreas como fortalecimento da imunidade e equilíbrio hormonal, impactando diretamente no desenvolvimento físico e mental dos indivíduos:

Relação entre microbiota e sistema imunológico

Os microrganismos do intestino colaboram para ativar e regular o funcionamento das células de defesa do corpo. Eles também criam um ambiente hostil para o desenvolvimento de outros microrganismos que seriam prejudiciais caso se desenvolvessem em excesso no organismo. Eles promovem ainda a educação do sistema imune para evitar ataques a bactérias, fungos e outros seres benéficos para o intestino.

Impacto no desempenho físico e mental

A microbiota influencia no desempenho físico e mental, pois afeta como o corpo irá absorver os nutrientes recebidos, influenciando a quantidade de energia que o corpo terá. Ela também impacta no humor, podendo contribuir para a melhora ou piora de quadros de ansiedade e depressão.

Como saber se a microbiota está boa?

Para ter certeza de como está sua microbiota intestinal, é necessário realizar um exame de microbioma, feito por meio de uma análise laboratorial de fezes. O exame deve ser solicitado e avaliado por seu médico a fim de obter um diagnóstico preciso sobre o estado do microbioma.

Existem alguns sintomas que podem indicar problemas com os microrganismos que povoam o intestino, como: diarreia, aparecimento de acne, alergias, dificuldades para perder peso, prisão de ventre, infecções, problemas de humor e outros. Então, caso esteja sentindo algum deles, seu médico poderá solicitar o exame a fim de descobrir se seu problema envolve a necessidade de cuidados com a microbiota intestinal.

Vale lembrar que esses sintomas podem indicar outras enfermidades, por isso, procure ajuda de um profissional antes de iniciar qualquer tipo de tratamento.

4 fatores que afetam a saúde da microbiota intestinal

Existem diferentes fatores que afetam a saúde da microbiota intestinal, como alimentação, estresse, uso excessivo de medicamentos e o pouco contato com os micróbios na fase da infância. Continue a leitura para entender mais sobre cada um deles:

1. Alimentação: a importância de uma dieta balanceada

A alimentação influencia na manutenção da vida das bactérias intestinais, contribuindo para que elas possam crescer e se desenvolver ou levando-as à morte. Como vimos, essas bactérias são essenciais, por isso, é importante consumir alimentos probióticos que contêm as bactérias e aumentam sua quantidade no intestino, e prebióticos, que colaboram para o crescimento dos microrganismos.

uma mão segurando um bowl de ceramica amonrrazado com salada de folhas, grãos, pepino e tomate dentro e em cima de uma mesa

2. Estresse e seus impactos negativos na microbiota

O estresse frequente é outro fator que afeta a microbiota do intestino. Isso ocorre porque, durante momentos de estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol, que causam alterações no ambiente intestinal, favorecendo o desenvolvimento de bactérias prejudiciais aos seres humanos e dificultando a sobrevivência de microrganismos benéficos.

Então, se você percebe que tem sofrido com o estresse, vale a pena adotar atitudes para controlá-lo e evitar problemas no intestino. Algumas formas de fazer isso são: ter boas noites de sono, praticar exercícios físicos e meditação mindfulness regularmente, comer alimentos com magnésio e vitaminas do complexo B e evitar o excesso de cafeína e açúcar.

3. Uso excessivo de antibióticos e outros medicamentos

O uso de antibióticos em doses altas e por períodos prolongados pode matar bactérias importantes para o bom funcionamento intestinal. Isso pode acarretar problemas como a proliferação de microrganismos patógenos, aumento da ocorrência de infecções por todo o corpo e dificuldade de digestão. Portanto, é essencial seguir as doses e quantidades de medicamento prescritas por seu médico.

dois pequenos potes com muitos remédios em cima de uma mesa rosa

4. Baixa exposição a micróbios no início da vida

Crianças criadas em ambientes excessivamente limpos, com produtos químicos esterilizantes, podem ter suas microbiotas pouco desenvolvidas. Isso significa que seus intestinos se tornam mais indefesos contra doenças infecciosas. Além disso, a baixa colonização do intestino também afeta funções metabólicas e fisiológicas.

A microbiota intestinal é formada por vários microrganismos benéficos que povoam o intestino. Ela é importante para o funcionamento do sistema imune e impacta no desempenho físico e mental dos indivíduos. Gostou de aprender mais sobre o tema? Confira também o conteúdo que preparamos com dicas de como melhorar a microbiota intestinal!

Referências

JONES, A. R.; MARTINS, C. G. Fibras alimentares e saúde intestinal: uma revisão. Nutrition Science Today, v. 10, n. 1, p. 45-60, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/PZdwfM5xZKG8BmB9YH59crf/. Acesso em: 14 nov. 2024.

MORAES, Ana Carolina Franco de et al. Microbiota intestinal e risco cardiometabólico: mecanismos e modulação dietética. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, [S.L.], v. 58, n. 4, p. 317-327, jun. 2014. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/0004-2730000002940. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/SGBSN5QjMxhM68xg6sbgcfJ/. Acesso em: 14 nov. 2024.

SMITH, P.; CARLOS, T. Impacto do açúcar e alimentos ultraprocessados na microbiota intestinal. Revista Brasileira de Nutrição Funcional, v. 15, n. 3, p. 85-93, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abem/a/SGBSN5QjMxhM68xg6sbgcfJ/. Acesso em: 14 nov. 2024.

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